O prefeito de Jequié, Luiz Sérgio Suzarte Almeida, tem sofrido derrotas nos últimos dias. Na segunda-feira, dia 15 de junho de 2020, o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), com base em denúncia formulada pelos vereadores do G10, relacionada a uma suposta fraude em dispensa de licitação na aquisição de material para o combate ao covid-19, abre prazo de cinco dias para o prefeito apresentar suas alegações. No dia seguinte, na sessão ordinária da Câmara de vereadores, a maioria resolve acatar pedido de afastamento apresentado pelo professor José Carlos Almeida e afasta do cargo de prefeito de Jequié, temporariamente. O afastamento se dá para evitar possíveis interferências nas investigações da Comissão Processante.
No mesmo dia, a justiça decide, preliminarmente, por abrir prazo de 15 dias para o prefeito se manifestar sobre a Ação Popular com pedido de afastamento do cargo de prefeito por ato de improbidade administrativa.
Na quarta-feira, 17, o delegado federal Jorge Vinicius Gobira recebe do grupo de vereadores G10, na sede da PF, em Vitória da Conquista, denúncias relacionadas a ações de combate ao novo coronavírus com suspeita de possíveis irregularidades. No mesmo dia a justiça decide bloquear bens do prefeito de Jequié no valor de R$7 milhões. Na decisão, o juiz de direito auxiliar, Armando Duarte Mesquita Junior, considera a suspeita de que o gestor teria causado prejuízo de mais de R$41 milhões ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Jequié (IPREJ). O prefeito tem o prazo de 10 (dez) dias para prestar as informações, segundo a liminar o Juiz de Direito Auxiliar, Armando Duarte Mesquita Junior.
Ainda na quarta-feira a justiça nega pedido de liminar, mantendo o prefeito afastado de suas ações.
Nesta quinta, 18 de junho, Hassan Iossef assume a cadeira no executivo municipal, conforme a Lei Orgânica Municipal, em caso de vacância do cargo do prefeito, será chamado ao exercício o vice-prefeito.