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EDUCAÇÃO: GOVERNO BUSCA SOLUÇÃO PARA A FALTA DE PROFESSORES, INFORMA DIREC 13

Foto de Roberto Gondim, diretor da DIREC 13.
O debate sobre a melhoria da educação no Brasil está na ordem do dia, principalmente na área pública. Na rede estadual, por exemplo, discute-se a falta de professores em muitas escolas, principalmente nas disciplinas de física, química e matemática, tanto na capital como no interior, como em Jequié, no qual muitas escolas de grande porte também estão com carência de professores, prejudicando, portanto, as atividades escolares e a aprendizagem dos alunos.
 
Contratação de estagiários
Conhecedor desse problema, inclusive pelo fato de já ter recebido documentos das unidades escolares, o professor Roberto Gondim, diretor da Direc 13, informou ao Gicult que o governo, através da Secretaria de Educação, já está tomando as providência para resolver esta séria demanda. “Já temos todo mapeamento das necessidades de nossa regional. Elas estão distribuídas entre necessidade classificadas como vagas reais e vagas temporárias, que emergem pela necessidade de substituição por licença etc. Até o final desta semana e início da outra, vamos ampliar a carga horária dos professores do REDA e o Estado já está fazendo um convênio com um Instituto que vai contratar professores estagiários de universidades, ou seja, estudantes universitários para assumirem as salas de aula, obedecendo a área de formação de cada um”, explica Gondim, dizendo, em seguida, que essas medidas irão resolver de forma mais ágil a questão da falta de professores, até uma solução definitiva.
 
Saúde do professor
Outro problema detectado pelo governo, segundo o diretor da Direc, é a grande quantidade de professores afastandos da sala de aula por problemas de saúde. “No Estado, a educação representa 60% da folha de pagamento. Vale dizer que deste percentual da folha da educação, aproximadamente 20% de professores encontram-se hoje de licença médica. Diante deste quadro, o governo já colocou em execução um programa de valorização da saúde do professor”, informa. “Como a grande incidência de doença que acomete o professor está centrada na voz, o Estado investiu uma grande soma de recursos para adquirir os vasilhames os docentes usarem com água no período das aulas”, disse. “Outras iniciativas estão sendo tomadas para oferecer serviços aos profissionais de educação, como fazer convênios com as universidades, sobretudo com os cursos de fisioterapia e educação física”, avisa o diretor. 
 
Matéria extraída do site Gicult (WWW.gicult.com.br)

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