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Apesar de protestos dos trabalhadores, Temer sanciona terceirização legitimando a escravidão moderna

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SINSERV na paralisação em defesa da Previdência e do IPREJ. Acervo: 15 de abril 2017.

Março fechou numa sexta-feira (31/03), data marcada com protestos em todo o país contra Reforma da Previdência e do projeto de terceirização. Segundo o Portal CTB, rodovias e avenidas foram fechadas em São Paulo, Salvador, Vitória e Recife, entre outras cidades brasileiras.

Aqui em Jequié o SINSERV, a APLB e demais movimentos sociais convocados pela Central Sindical dos Trabalhadores (CTB) organizaram um ato público que aconteceu na Praça Ruy Barbosa, final da tarde. Nossa bandeira, além de ser contrária à reforma previdenciária, também é a luta em defesa do Instituto de Previdência Municipal de Jequié (IPREJ).

Os movimentos sociais unificados abriram frente para a mobilização, rumo à Greve Geral prevista para o próximo mês. “Abril com lutas”, vai parar o Brasil.

Governo Federal sanciona privatização irrestrita

Apesar dos atos realizados pelos trabalhadores, o presidente Michel Temer sancionou, na noite de sexta-feira (31/03), o PL 4302, que regulamenta a terceirização irrestrita e abre espaço para a precarização geral.

De acordo com informações do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), veiculado no Portal CTB, com essa sanção 75% dos postos de trabalho, hoje regulados pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), podem desaparecer. Na prática, os trabalhadores e trabalhadoras ficarão sem vínculo empregatício e sem a garantia dos direitos consagrados pela CLT.

“Ao sancionar essa proposta, Temer condena a classe trabalhadora a trabalhar mais e receber menos. Um retrocesso que fere de morte a CLT e condena nosso povo à escravidão moderna”, dispara o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, ao comentar o fato.

Com informações do Portal CTB, Antonio Argolo/SINSERV

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