O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores patrimônios do povo brasileiro. Universal, gratuito e presente em todos os municípios do Brasil, o SUS é uma conquista histórica da sociedade. Mas para que continue cumprindo seu papel de garantir o direito à saúde, é fundamental que os brasileiros estejam vigilantes, mobilizados e comprometidos com a sua defesa.
Proteger o SUS não é apenas uma questão de preservação de um serviço público, é uma afirmação de humanidade e solidariedade. É preciso financiamento adequado, transparência na gestão, infraestrutura digna e, principalmente, valorização dos profissionais que fazem o SUS acontecer todos os dias. São esses servidores e servidoras, muitas vezes com salários defasados e jornadas exaustivas, que garantem atendimento, cuidado e esperança a milhões de brasileiros.
Um recente episódio envolvendo o jornalista norte-americano Terrence McCoy, correspondente do The Washington Post no Brasil, jogou luz sobre a importância e a potência do SUS. Enquanto se preparava para levar seu filho ao hospital, que apresentava febre alta, foi atingido pela porta traseira do veículo e caiu desmaiado. Atendido pelo sistema público de saúde, ele vivenciou na prática o funcionamento do sistema de saúde brasileiro.
Em sua matéria, o jornalista destacou que, mesmo em meio a tantas críticas e desafios, o SUS foi capaz de oferecer atendimento rápido, humano e eficaz, tanto para ele quanto para seu filho. A experiência o levou a refletir sobre as diferenças entre o sistema de saúde do Brasil e o dos Estados Unidos, onde milhões de pessoas ainda enfrentam barreiras para acessar cuidados médicos por falta de seguro ou por custos exorbitantes.
O relato serve como alerta: o SUS é valioso demais para ser negligenciado ou desmontado. Cabe à população pressionar autoridades por políticas que garantam a sua existência, qualidade e sustentabilidade. E isso exige, também, investir nos trabalhadores e trabalhadoras da saúde: médicos, enfermeiros, técnicos, agentes comunitários e tantas outras categorias que, com dedicação e amor ao serviço público, fazem do SUS uma referência mundial.
Portanto, defender o SUS é defender a vida. É lutar por uma saúde pública de qualidade e por respeito a quem dedica sua vida a cuidar da nossa. Que o exemplo vivido por um estrangeiro no Brasil nos faça refletir sobre o que temos e sobre o que precisamos fazer para não perder. O SUS é do povo. E é o povo que deve protegê-lo, todos os dias.
Abaixo o link com a matéria completa do Jornalista Terrence Mccoy no The Washington Post: