Um caminhoneiro de 35 anos morreu, na madrugada desta quinta-feira (16), na Santa Casa de Uruguaiana (RS), em consequência da nova gripe. Este é o terceiro caso confirmado no Rio Grande do Sul e o quinto no Brasil. O Secretário de Saúde da cidade, Luis Augusto Schneider, disse que o exame feito na Fiocruz confirmou, na quarta-feira (8), que se trata de um caso de vírus Influenza A (H1N1). Uruguaiana fica na fronteira do Brasil com a Argentina.
Veja a cobertura completa O número de casos da nova gripe no Brasil subiu para 1.175, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (15). Desde a última sexta-feira (10), quando saiu o último balanço e havia 1.027 casos, mais 148 pessoas tiveram a infecção pelo vírus Influenza A(H1N1) confirmada. De acordo com o ministério, a maioria dos pacientes já recebeu alta ou está em recuperação. Exame laboratorial De acordo com o Schneider, amostras para análise laboratorial foram feitas no dia 29 de junho, quando ele foi internado pela primeira vez, em Porto Xavier (RS). “O resultado, que ficou pronto no dia 8 de julho, confirmou que se trata de um paciente com o vírus Influenza A (H1N1).
O secretário de saúde disse que o caminhoneiro voltou da Argentina antes de sentir os primeiros sintomas da nova gripe. “Ele passou por Porto Xavier, Santa Rosa, São Luiz Gonzaga, Itaqui e, finalmente, por Uruguaiana, onde morreu.” Cidade natal O caminhoneiro é natural de Itaqui (RS). Segundo Eliane Piffero, secretaria de Saúde da cidade, o caminhoneiro procurou um hospital em Itaqui (RS), no domingo (5), quando foi hospitalizado. No dia seguinte, para a Santa Casa de Uruguaiana. “Ele passou o fim de semana aqui na cidade e depois de conseguirmos vaga, ele foi transferido para a Santa Casa de Uruguaiana, que é um dos hospitais de referência para tratar desses casos.”Outros casos A primeira vítima da doença no Brasil foi um caminhoneiro gaúcho de 29 anos, que faleceu em junho. Na última sexta-feira (10), foi confirmada a morte de uma menina moradora de Osasco, em São Paulo.
A terceira morte foi anunciada na segunda-feira (13): um menino de 9 anos, morador da cidade de Sapucaia do Sul (RS). O menino morreu em 5 de julho, em Porto Alegre, mas o resultado da análise laboratorial que confirma a contaminação só saiu na segunda.Em São Paulo, a segunda morte no estado foi confirmada na terça-feira (14). Trata-se de um homem de 28 anos, que passou a apresentar febre, dor de cabeça, náusea, vômito, tosse e congestão nasal em 1º de julho, no Hospital de Clínicas de Botucatu. Ele ele procurou o serviço médico no sábado (4), quando foi internado. Na terça (7), seu quadro clínico se agravou e ele morreu três dias depois, na sexta-feira (10).
Extraído do G1