Depois de muitos debates na Câmara e nos meios de comunicação – por iniciativa do Conselho Municipal de Saúde – os vereadores aprovaram o orçamento para 2011 do governo municipal de Jequié, de iniciativa do Executivo, no valor de R$ 209 milhões, média de 17 milhões ao mês. Antes da votação desta quarta-feira (22), os edis tiveram que optar entre dois pareceres, um apresentado pelo líder do governo, Joaquim Caires (PMDB), e outro pela oposição, cujo relator foi o vereador Deyvison Érrico (PT), que substituiu João Cunha (PSDB) na função, após este ter renunciado. Apurados os votos, a proposta de Joaquim obteve 4 votos e a de Deyvison 7, com o apoios de dois vereadores governistas, Nara e Fiim. Depois disso, nas três votações seguintes, aprovação foi por unanimidade. A oposição, que eram minoria, virou maioria e derrotou o prefeito Luiz Amaral na matéria mais importante para a gestão.
Recurso monitorado
O relatório aprovado ampliou o valor para o pagamento de pessoal, estabelecendo uma margem de 62%. “Com este percentual, a prefeitura terá mais possibilidades de honrar os compromissos de pagamento dos funcionários do quadro e também das outras pessoas que prestam serviço para o município. É claro que o governo deverá observar os limites estabelecidos pela lei de Responsabilidade Fiscal”, esclarece o vereador Luiz Brito, do PP.
Além disso, a proposta deslocou recursos de algumas secretarias, como a de cultura, infraestrutura. Porém, a mais afetada foi a de Saúde, considerada “a mais problemática”, segundo alguns discursos. Por isso, o orçamento desta área será monitorado pela Câmara. A cada necessidade de suplementação, os vereadores de oposição vão querer saber em detalhes as justificativas para a aplicação dos recursos.
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