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A LUTA HISTÓRICA DOS SINDICATOS PELO 1º DE MAIO COMO DIA DO TRABALHADOR

O 1º de Maio, celebrado mundialmente como o Dia do Trabalhador, é fruto de uma longa e combativa história de resistência e organização sindical. Essa data marca a luta por melhores condições de trabalho, jornadas justas e o reconhecimento dos direitos da classe trabalhadora, especialmente a partir do final do século XIX.

A origem do 1º de Maio remonta a 1886, nos Estados Unidos, quando trabalhadores de Chicago iniciaram uma greve geral exigindo a jornada de trabalho de 8 horas. Até então, era comum que operários, inclusive mulheres e crianças, trabalhassem entre 12 e 16 horas por dia em condições insalubres. A mobilização ganhou força nacional e culminou em protestos massivos.

O movimento foi violentamente sufocado pela polícia, com um saldo de várias prisões e mortes. Três dias depois, 38 operários estavam mortos, 115 ficaram feridos e foi decretado Estado de Sítio em Chicago. Sindicatos foram fechados. Mais de 300 líderes grevistas foram presos. Quatro manifestantes foram posteriormente enforcados em praça pública. Eles ficaram conhecidos como “mártires de Chicago”.

A repercussão internacional desses eventos inspirou movimentos sindicais em diversos países. Em 1889, a Segunda Internacional Socialista, reunida em Paris, declarou o 1º de Maio como dia de luta dos trabalhadores em memória aos mártires de Chicago. Desde então, a data passou a ser adotada como um momento de mobilização e reivindicação de direitos ao redor do mundo.

No Brasil, a data passou a ser reconhecida no início do século XX, impulsionada pelos Sindicatos e movimentos populares. Foi oficializada como feriado durante o governo de Getúlio Vargas, que usou o 1º de Maio para divulgar conquistas como a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), marco histórico da legislação trabalhista brasileira.

Neste contexto, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Jequié e Região – SINSERV destaca a relevância do Dia do Trabalhador como um marco na história dos direitos laborais, certos de que somente com organização, mobilização e consciência de classe é possível conquistar avanços reais. O 1º de Maio nos lembra que nenhum direito foi dado — todos foram conquistados com luta.

Viva a classe trabalhadora! Viva o 1º de Maio!

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