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06 anos sem reajuste salarial: Servidores Municipais de Jequié aprovam estado de greve

O mês de maio começou da mesma forma que terminou o mês de abril: sem reajuste salarial para os servidores públicos municipais de Jequié.

Em assembleia geral realizada na tarde de hoje, 05 de maio, na Câmara de Vereadores, os trabalhadores e trabalhadoras aprovaram estado de greve. “Em 2021 o governo Zé Cocá não apresentou nenhuma proposta. Os 4% de reajuste oferecidos pelo prefeito neste ano, no mês passado, foi rejeitado por unanimidade pela categoria. Pois, o que foi proposto pela Prefeitura não representa o anseio da categoria que sofre há 06 anos sem qualquer tipo de reposição ou reajuste salarial”, disse Venício Lucena, presidente do SINSERV.

Na assembleia, os trabalhadores e as trabalhadoras mais uma vez se indignaram com a forma que estão sendo tratados pelo prefeito Zé Cocá. “Já estamos no 5º mês do ano e nada do prefeito Zé Cocá dar o reajuste salarial que atenda a categoria. Isso é imoral! Um desrespeito aos trabalhadores e trabalhadoras que exercem seu papel com dedicação e compromisso”, pontuou Venicio.

A categoria decretou estado de greve caso o prefeito Zé Cocá não atenda o reajuste que foi reivindicado. “A categoria não aguenta mais esse desprezo do prefeito Zé Cocá. E por isso, aprovaram o estado de greve. Um governo que ao invés de vir pra resolver, como prometeu em campanha eleitoral, chegou para atrapalhar, para piorar a vida dos trabalhadores. Como por exemplo, não resolve os processos administrativos que estão parados, dentre outros. A tônica do governo Zé Cocá é a mesma de governos anteriores: a de não valorizar os servidores públicos. Uma tristeza!”, lamentou o sindicalista.

Na segunda-feira, 09 de maio, o prefeito Zé Cocá vai ser reunir com o seu secretariado e a diretoria do SINSERV para uma nova rodada de negociação. “A gente espera que nessa reunião, o prefeito Zé Cocá se sensibilize juntamente com os seus secretários e atenda os anseios da categoria. Basta de tanta intransigência e falta de respeito!”, cobrou o presidente do SINSERV.

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