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Servidores públicos municipais aprovam paralisação de 48h e indicativo de greve em Jequié

Reunidos em assembleia geral na manhã de hoje, 23 de março, os servidores públicos municipais de Jequié aprovaram uma paralisação de 48h e indicativo de greve que será posto em prática caso o prefeito Zé Cocá não receba a categoria para discutir as reivindicações. Já são 06 anos sem atualização da tabela salarial.

“Estivemos por diversas vezes cobrando agendamento de reunião, um diálogo com a gestão municipal e não tivemos sucesso. Enviamos vários ofícios pedindo abertura da mesa de negociação e não se concretizou. Chegamos ao limite, os servidores não aguentam mais essa intransigência. Merecemos respeito, e se não formos atendidos, estamos saindo daqui com uma determinação de que iremos para um processo de paralisação e greve”, disse o presidente do SINSERV, Venício Lucena.

Um calendário de lutas foi elaborado. Hoje, às 17h, os servidores municipais vão fazer um ato em frente à Câmara de Vereadores. “Construímos um calendário de lutas e continuaremos mobilizados pelos nossos direitos. Hoje, às 17h, estaremos acompanhando a sessão do Poder Legislativo e fazendo um ato em frente à Câmara. Caso haja sessão amanhã, faremos outro ato, porque foram encaminhados alguns projetos pra lá sem conversar com o sindicato, como IPREJ, plano de cargos”, pontuou Venício.

Na segunda-feira, 28 de março, vai acontecer uma paralisação de 48h, seguido de um indicativo de greve. “Diante da falta de compromisso, da ausência de respeito e da falta de empenho da gestão municipal em debater com a categoria sobre a atualização salarial e outras reivindicações, continuaremos mobilizados buscando mostrar à toda a sociedade o descaso que a Prefeitura Municipal evidencia e demonstra para com seus servidores e servidoras que padecem fisicamente, psicologicamente e financeiramente sem a devida atualização dos vencimentos há 06 anos. Portanto, na próxima segunda haverá uma paralisação de 48, caminhando para um indicativo de greve, já que o Executivo Municipal não da resposta e nem dialoga com a categoria”, finalizou o líder sindical, Venício Lucena.

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