O movimento sindical e os trabalhadores brasileiros estão sob ataque. Desde a chegada do governo Temer, após o impeachment da Presidente eleita Dilma Rousseff, a classe trabalhista soma prejuízos em relação à perda de direitos e conquistas adquiridos há décadas, condições desumanas para realização de tarefas, falta de oportunidades para o acesso ao mercado de trabalho entre outros fatores.
A aprovação da Lei de Terceirização e a Reforma Trabalhista promoveu um retrocesso social inédito na história brasileira. Estudos apresentam que as legislações em curso implicaram seriamente sobre o desemprego, a pobreza e a má distribuição de renda entre a população.
Muito embora o governo afirmasse que as reformas atrairiam mais empregos, os dados do IBGE indicam que 13 milhões de brasileiros continuam desempregados; 27,7 atuam em subempregos; e 37 estão no trabalho informal. Isto representam 77,76 milhões de trabalhadores precarizados ou sem condições de vida digna (informações do Portal CTB).
O governo caminha em rumo ao enfraquecimento da luta dos trabalhadores
Não obstante ao avanço da miséria e da pobreza, desemprego em massa, precarização das relações trabalhistas, tentam-se estrangular o movimento sindical. Sobretudo proibindo que cobrem dos seus respectivos associados a contribuição sindical, em razão da celebração de acordos ou convenções coletivas com a ausência de defesa do trabalhador.
Esta decisão oficial não visa proteger os trabalhadores. Trata-se de uma ação orquestrada para enfraquecer os sindicatos pela via da asfixia financeira, envolvendo os poderes Executivo e Legislativo.
Após as eleições presidenciais, esses ataques e ameaças continuam de forma frenética. Mobilizações da direita apressam para votar a Reforma Previdenciária e também o projeto que tem como objetivo o enquadramento de ações reivindicatórias feitas por movimentos sociais e sindicais como “atos de terrorismo”. É a tentativa de calar a voz e criminalizar quem luta por uma sociedade mais justa.
O resultado do pleito eleitoral já afeta grande parte do país. Criando condições para que os gestores municipais se espelhem na precarização do trabalho público. Com isso aplicado supressão de direitos e ampliando cada vez mais o retrocesso que já atinge todas as esferas do poder público. Aqui em Jequié também não é diferente, pedimos à nossa base que permaneça mobilizada e na expectativa para avaliar os possíveis ataques previstos para o momento pós-eleitoral.
Junte-se a nós: unidade de luta e clareza de objetivos
Não restam dúvidas de que o trabalhador precisa se unir e reinventar a luta em defesa do serviço público, que lhe proporcione garantia dos direitos conquistados e as condições para realizar um serviço de qualidade a ser oferecido à população. O respeito ao trabalhador perpassa pelo fortalecimento da sua base de representação sindical.
É preciso unir foças para o enfrentamento às tentativas de desestabilização do trabalhador e dos sindicatos que o representam. Estamos firmes na luta e na mobilização de classe contra tudo e todos que ameaçam a existência digna daqueles que do trabalho vivem.
Junte-se a nós. Juntos somos mais fortes, pois só com a unidade e a consciência da classe é possível resistir e vencer o desmonte do serviço público e do servidor, que realiza seu trabalho com responsabilidade e dignidade.