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Fórum das mulheres das Centrais Sindicais defende propostas para a emancipação feminina

Foto de Tomaz Silva/Agência Brasil

 

Matéria de Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB.

O Fórum Nacional das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais (FNMT) elaborou uma plataforma eleitoral para entregar às candidatas e candidatos de todos os estados e do Distrito Federal.

“Elaboramos um programa mínimo para exigir o compromisso de candidatas e candidatos com os interesses das mulheres trabalhadoras”, explica Celina Arêas, secretária da Mulher Trabalhadora da CTB.

As seis maiores centrais sindicais do país (CSB, CTB, CUT, Força Sindical, NCST e UGT) compõem o FNMT e se comprometem a encaminhar as propostas ao maior número de pessoas que pleiteiam um cargo político na eleição de 7 de outubro.

Leia a plataforma eleitoral das mulheres trabalhadoras aqui.

“Decidimos que só apoiaremos candidaturas que se comprometerem com as nossas causas”, afirma Celina. As mulheres trabalhadoras das centrais pedem a revogação da reforma trabalhista, da Emenda Constitucional 95 e o engavetamento da reforma da previdência.

A sindicalista mineira informa que as reformas promovidas e propostas pelo desgoverno Temer prejudicam toda a sociedade, mas são as mulheres as mais atingidas, seja no mercado de trabalho ou na falta de atendimento em questões que envolvam violência.

Por isso, diz ela, o FNMT defende a criação de políticas públicas e leis mais rigorosas contra o assédio moral e sexual, a discriminação de gênero, raça, deficiência ou orientação sexual. “Em pleno século 21, não podemos mais tolerar o predomínio de tanto ódio e violência contra as mulheres, a juventude, a população negra e indígena e as pessoas LGBT”.

Para Celina, “O Brasil está numa encruzilhada histórica e as eleições deste ano vão definir o país que teremos no futuro”. OU seja, “se voltaremos a ser ‘quintal’ dos Estados Unidos, como defendem os candidatos de Temer ou se retomaremos o trilho do desenvolvimento autônomo e soberano”.

Ela explica ainda que o FNMT defende o empoderamento feminino, com mais mulheres no poder. “Não pode haver democracia plena sem a ampla participação das mulheres, da juventude e da população negra nas decisões do país”.

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