A diretoria do SINSERV, o Conselho Municipal de Saúde e os servidores técnicos da saúde se reuniram na manhã de hoje (26/04) com a Secretária Municipal de Saúde de Jequié.
A reunião apresentada pelo SINSERV teve uma pauta intensa com 14 pontos de discussões, onde aparecem várias questões relacionadas às condições de trabalho, além das cobranças sobre o repasse ao IPREJ, o descumprimento de itens relacionados aos acordos extrajudiciais celebrados entre o governo e o sindicato, entre outros.
Desde início de janeiro o SINSERV tem recebido várias reclamações sobre a precariedade dos serviços de saúde, falta de condições de trabalho, atraso no pagamento do IPREJ e também o não pagamento do retroativo das Condições Especiais de Trabalho (CET) às Auxiliares de Enfermagem e Atendentes de Consultório Dentário.
A situação já está passando dos limites e tem afetado os servidores efetivos e inativos. Quem está acompanhando as notícias sobre o Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Jequié (IPREJ) sabe que todo o mês a Secretaria de Saúde tem repassado sua contribuição com atraso. Só neste mês de abril o instituto apresentou sérios problemas de falta de recursos e só depois de 20 dias de atraso consegui finalizar o pagamento aos pensionistas e auxílio doença.
Além desse ponto de discussão, outras situações se arrastam desde setembro de 2015 quando a Prefeitura Municipal de Jequié resolveu cortar a gratificação do CET da saúde. Após reunir com a categoria havia sido acordado reduzir o valor para 45% e o restante (25%) seria pago a partir de janeiro de 2016.
Para quem acreditou nisso, ledo engano. A categoria ameaçou a paralisar as atividades porque já se passaram 4 meses e até agora a PMJ nem paga o que deve e sequer fala sobre o assunto.
Durante a manhã as Auxiliares de Enfermagem e Atendentes de Consultório Dentário lotaram o gabinete da Secretaria de Saúde para cobrar uma solução sobre essas questões. Como uma pauta extensa, eles voltarão a reunir agora à tarde, juntamente com a diretoria do SINSERV. A categoria já está mobilizada para enfrentar qualquer sinal que não proponha uma resolução efetiva.
Texto e foto: Antonio Argolo/SINSERV
