Feita em sigilo há meses, o Ministério Público tem feito a investigação sobre as denúncias de irregularidades na Câmara de Vereadores após uma ação impetrada por várias entidades do movimento social de Jequié, no final de 2008. Nos últimos meses do ano passado, a 95 FM e alguns órgãos de imprensa local denunciaram vários fatos que podem estar sob investigação agora. Apesar de não ter entrado em discussão na Câmara na noite de ontem (1), o assunto foi o destaque entre as pessoas que compareceram à Sessão. Sobre o tema, veja o que o jornalista Wilson Novaes também escreveu em seu blog:
A Câmara de Vereadores de Jequié divulgou na tarde desta terça-feira (1º) nota de esclarecimento público, acerca de ação empreendida na manhã do mesmo dia, no prédio da Câmara, pelo Promotor de Justiça, Maurício Pessoa, acompanhado pelo delegado de Polícia, Ivan Lessa. Confirma a nota que o promotor público e o delegado estiveram no setor administrativo da Câmara, respaldados por mandado de busca e apreensão de documentos, expedido pela Justiça da Comarca. Os documentos, segundo a nota oficial são relativos a contratos de empréstimos contraídos no período de julho a agosto de 2008, por assessores parlamentares e detentores de cargos de confiança, que permanecem sem quitação, junto à financeira Capemisa, com sede na Capital do Estado. A investigação teve como origem denúncias formuladas no MP. O assessor parlamentar Miguel Caricchio de Santana, que exercia no período em que os empréstimos foram contratados, o cargo de secretário administrativo da Casa, compareceu à sede da Promotoria de Justiça, onde prestou depoimento acerca do assunto.
Extraída do Gicult.