Caberá aos moradores da rua Jerônimo Sodré e áreas adjascentes, decidirem nesta terça-feira (9) se acatam ou não a proposta apresentada na reunião realizada na sede da Procuradoria Regional de Justiça, no sentido de possa ser autorizada a emissão pela Secretaria de Infraestrutura, de um alvará provisório, especificamente para que possa ser realizado o Forró do Budega, no horário compreendido entre 15h às 22 horas, do dia 23. Os promotores de justiça Maurício Cavalcanti e Maurício Pessoa, fizeram várias colocações acerca do assunto e, afirmaram que a decisão caberá aos moradores que se consideram prejudicados pela poluição sonora provocada pelos shows realizados no espaço aberto do clube.De antemão, ficou assegurado que nenhum outro evento na área das quadras esportes voltará a ser realizado no local. Os diretores do forró, Mateus Macedo e Camilo Barbosa, explicaram que a hipótese de não realização do evento no JTC, ocasionará sérios prejuízos financeiros, além de ameaçar a credibilidade dos organizadores.
No grupo dos representantes dos moradores, vários foram os depoimentos, revelando os diversos problemas enfrentados ao longo de muitos anos, em decorrência desses eventos. Eles permanecem reticentes na decisão de não mais serem realizados shows musicais no JTC, exceto no salão de festas, tendo vários deles revelado que a crise aguda do problema teria sido uma programação evangélica, que além, do palco utilizou um trio elétrico no amanhecer do dia com o som em alto volume.Também participaram da reunião, o presidente do Conselho Comunitário, Paulo Pereira, o Secretário Municipal de Infraestrutura Rommel Nascimento, o Procurador Geral do município, Elizeu Maia Matos, a Sra. Carmem, representando a diretoria municipal de Meio Ambiente, a comerciante Mércia Moura Ribeiro e representantes de rádios locais.
Materia extraída do site de Wilson Novaes