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Centrais realizam encontro com ministros visando mínimo de R$ 580 reais

Durante a reunião realizada em São Paulo, nesta quinta-feira (18), entre as centrais sindicais (CTB, CUT, Força Sindical, CGTB UGT e Nova Central) e os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo e da Previdência, Carlos Eduardo Gabas para discutir o valor do reajuste do salário mínimo para 2011, o governo defenderam a proposta de manter o acordo firmado com as centrais, em 2006, de reajustar o mínimo baseado na inflação mais a variação do PIB do ano anterior, o que elevaria o salário a R$ 540 reais.

Segundo o presidente da CTB, Wagner Gomes, o reajuste do salário mínimo foi à pedra fundamental para construção de uma política econômica forte e mais resistente, internamente, para enfrentar a crise mundial iniciada em 2008. “A proposta das centrais sindicais é que o governo reajuste o salário mínimo em R$ 580 reais, levando em consideração a média de reajustes anteriores e o bom momento econômico vivido em 2010. Pois, em 2009, o país não cresceu o que esperávamos porque estávamos saindo da crise mundial que assola os países da Europa até hoje”.Artur Henrique, presidente da CUT disse que o valor para o mínimo proposto pelas centrais sindicais reflete o bom momento da economia neste ano. De acordo com ele, a próxima reunião para debater o tema será realizada em Brasília, na terça e quarta-feira da próxima semana. Dessa vez, além dos ministros do Planejamento e da Previdência Social, participarão também o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, e o ministro Luiz Dulci, da Secretaria-Geral da Presidência.

Fortalecimento da economia

O aquecimento da economia interna significa fortalecimento no mercado de trabalho e aumento da arrecadação de impostos. Segundo o presidente da CGTB, Antônio Neto, a cada real injetado no mínimo, o governo recupera 56% em impostos: “Portanto, tem a despesa, mas por outro lado tem a receita. O trabalhador vai comprar mais produtos que se transformam em impostos”.

 

Com agências 

 

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