O mês de janeiro é marcado pela Campanha Janeiro Branco, que direciona nossa atenção para a importância crucial da saúde mental especialmente no contexto do ambiente de trabalho. Em um mundo cada vez mais acelerado, onde as exigências profissionais e as demandas cotidianas podem ser avassaladoras, reconhecer e cuidar da saúde mental dos trabalhadores e trabalhadoras torna-se uma missão imprescindível.
O diálogo aberto sobre saúde mental no ambiente de trabalho é crucial. A implementação de programas de prevenção, que abordem fatores de estresse e promovam o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, contribui para um ambiente mais sustentável e humano.
O SINSERV, Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Jequié e Região, reconhece a importância da saúde mental para a qualidade de vida dos servidores. Nesse contexto, o sindicato oferece, desde 2013, um serviço fundamental: o atendimento psicológico especializado, disponível para todos os filiados. E vai além, atua não somente em Jequié como nas regionais palestrando e promovendo debates sobre o cuidado com a saúde mental.
O Presidente Venício Lucena, Conselheiro Municipal de Saúde, juntamente com toda sua Diretoria, fomentam, apoiam, articulam com os gestores de Jequié e região a efetiva política afirmativa da Saúde Mental, pois é nossa bandeira de luta a Reforma Psiquiátrica e a luta Antimanicomial (que vieram denunciar um modelo de assistência em saúde mental que excluía, que violava direitos e que produzia mortes, torturas, verdadeiros holocaustos). Nosso compromisso é a defesa de tratamentos justos e dignos para pessoas com problemas de saúde mental, pois defendemos a valorização do fator humano e a importância da dignidade. Acreditamos que cuidar da saúde mental é também essencial para o desempenho profissional. No Brasil, é a segunda causa de afastamento laboral (ficando atrás apenas dos acidentes físicos), gerando ainda grande estigma pessoal de incapacidade.
Em resumo, o Janeiro Branco oferece uma oportunidade para refletir sobre a importância da saúde mental. Ao reconhecer e abordar as necessidades emocionais dos trabalhadores e trabalhadoras, não apenas elevamos o bem-estar individual, mas também contribuímos para a construção de organizações mais resilientes e compassivas.
