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Na disputa pelo Senado, PCdoB mostra que está no páreo

  

 

O ano de 2010 marca o mais ousado plano do PCdoB para o Senado. Ao todo, são nove os candidatos espalhados por Acre, Alagoas, Amazonas, Maranhão, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Tais candidaturas não são meras apostas. Elas constituem um projeto que visa ampliar a participação da esquerda no parlamento e fortalecer a base de Dilma Rousseff, aumentando a representação popular na Casa mais conservadora do país.

A primeira vez que o partido teve um representante no Senado foi em 1945, quando elegeu Luis Carlos Prestes, mandato que durou até janeiro de 1948 quando o PC do Brasil teve seu registro cassado. Passaram-se 44 anos até que o PCdoB pudesse, novamente, lançar suas próprias candidaturas.

Desde a redemocratização, os comunistas disputam as eleições parlamentares, mas foi em 2006 que teve seu primeiro projeto focado para a conquista de cadeiras no Senado. Naquele ano, foram lançados seis candidatos que, somados, tiveram mais de 6,3 milhões de votos em seis estados (Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Pernambuco e Rio de Janeiro). Elegeu Inácio Arruda no Ceará com mais de 1,9 milhão de votos (52,2% dos votos válidos), e chegou perto de eleger Jandira Feghali (RJ), Luciano Siqueira (PE) e Agnelo Queiroz (DF) – hoje no PT – que terminaram na segunda posição.

Apesar de considerado partido de pequeno porte parlamentar e deter poucos recursos materiais, o PCdoB tem aumentado sua participação política nos âmbitos institucional e dos movimentos sociais, além de acumular o respeito das demais forças políticas nacionais. Calcado em suas ideias e propostas, espera formar uma sólida bancada comunista no Senado.

Fonte: WWW.vermelho.org.br

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