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Falhas de fundamentação na Auditoria da “Folha de Pessoal”, pretende prejudicar efetivos

Foto: Claudio/SINSERV
Os sindicatos SINSERV, SIND ACS/ACE e APLB saíram, há poucos instantes, de uma reunião na sede da Prefeitura de Jequié para tratar sobre a auditoria na folha de pagamento. A reunião demorou pouco mais de duas horas e contou com a participação do representante jurídico do Governo apresentando uma síntese do relatório da Empresa Deloitte, concluído em maio/2017.
 
Foram discriminados os pontos “ditos inconsistentes”, entretanto sem citar nomes dos servidores, nem a quantidade de eventos ocorridos. Muitos desses cortes já ocorrem desde o final do ano passado e continuarão, segundo a Prefeitura. Cita-se a gratificação “ajuda de custo” aos profissionais de PSF, que foi suprimida na folha deste mês. Seguindo o relatório, o Município pretende reduzir em média 16 milhões anuais na folha dos efetivos. Portanto, vai mexer na remuneração não apenas dos ativos, mas também a folha dos aposentados e demais beneficiários do IPREJ.
 
O assunto foi debatido amplamente entre as partes, mais uma vez os sindicatos contestaram a Auditoria por encontrar falhas na sua fundamentação. Sobretudo pela ausência de informações financeiras sobre contratação e cargos de confiança que continua um mistério . Logo justificando que a intensão não é auditar a “Folha de Pessoal”, mas expor os gastos apenas com os efetivos na tentativa de culpa-los pela situação administrativa gerada pelo Município.
 
Muitas dessas situações, inclusive, já foram alertadas pelos sindicatos, mas não houve respostas aos pedidos de reuniões para tratar sobre o assunto. À vista disso, o discurso do Governo torna-se insustentável por desconsiderar o diálogo com os representantes dos trabalhadores. Soa destoante também a base jurídica apresentada pela Gestão, que utiliza a legislação quando ela serve para justificar seus próprios atos, mas é descumprida quando deveria atender aos direitos dos trabalhadores.
 
Com base na apresentação do relatório da Auditora, o SINSERV acredita que qualquer discussão oficial é válida nesse momento. Até porque precisa de uma compreensão em conjunto e diálogo com o Governo para debater com a categoria. Porém, o sindicato não concorda com seu resultado parcial e, nesse sentido, estamos nos organizando com nossa base de representação para tratar a pauta em assembleia geral.
 
Antonio Argolo/SINSERV

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