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Reforma Trabalhista é aprovada em favor do governo, movimentos sindicais consideram um retrocesso

O Senado Federal aprovou ontem (terça-feira 11/07), com um placar de 50 votos a 26, mais 1 abstenção, o texto-base da reforma trabalhista enviado pelo governo, que já manifestou interesse de sancioná-la em lei. Desde o ano passado o projeto passou por vários trâmites, marcado pela crise política brasileira e também com uma série de manifestações de trabalhadores por todo o país, que exigiam o arquivamento da reforma.

Na sessão de ontem os trabalhadores voltaram a protestar em várias regiões do país e nos locais de votação. A militância da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e de outros movimentos esteve na entrada do Senado Federal e em vigilância dentro e fora do Congresso, se manifestando contra a aprovação da reforma.

Apesar desses protestos, o projeto foi votado favorável ao governo e pode ter força de lei, mudando a legislação trabalhista vigente e trazendo novas definições sobre férias, jornada de trabalho e muitas outras questões.

Retrocessos da Reforma Trabalhista
De acordo com Adilson Araújo, Presidente da CTB, a aprovação do PLC 38 rasga a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e acaba com conquistas históricas da classe trabalhadora, não ataca somente direitos, ela assalta e fere de morte a nação.

A reforma trabalhista aprovada ataca frontalmente nosso povo e mina qualquer projeto de retomada do crescimento que tenha por centro a geração de emprego, o respeito à saúde da classe trabalhadora, a distribuição de renda e o combate à pobreza no Brasil.

O golpe do capital contra o trabalho condena nosso povo a um tempo de escravidão e pobreza extrema. E tenta eliminar a luta secular dos explorados contra os exploradores.

Muito embora o resultado desastroso contra os trabalhadores, as centrais e os sindicatos prometem continuar na luta contra a retirada dos direitos. Entendemos que os sindicatos possui uma importância na consciência política da classe, em defesa de cada direito. Até porque a coragem e luta da classe trabalhadora “foi construída com suor e sangue e sempre esteve na linha de frente em defesa da soberania, da nação e dos direitos do nosso povo”, conclui Adilson Araújo.

Com informações e foto da CTB Nacional, Antonio Argolo/SINSERV

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