Sete mandados de prisões expedidos pela Justiça contra dirigentes da ASPOJER e APPM, duas das entidades que lideraram o movimento de paralisação dos policiais e bombeiros militares da Bahia, encerrado oficialmente na noite de sábado (10), em Jequié e região, estão sendo cumpridos por agentes da polícia federal. Cinco mandatos são contra dirigentes da ASPOJER e dois contra dirigentes da APPM. Além do Sd Gilvan Santana, que já havia se apresentado na cidade de Vitória da Conquista, onde encontra-se detido, foram confirmados para a editoria do Jequié Repórter os mandados expedidos contra os sargentos PM Elielson e Naiomar e os soldados PM, Ideilton, Ronicley e Tarso. Advogados das duas entidades já estão se movimentando para contestarem a ilegalidade das prisões. Os policiais são acusados de formação de quadrilha e apropriação de bem público.
Com relação à acusação de apropriação indébita de bem público, referência à utilização do prédio da Câmara Municipal, pelos policiais grevistas durante o período da greve, os dirigentes das duas entidades que lideraram o movimento na cidade, tem em mãos ofício assinado pelo presidente da Casa, Ednael Almeida, atestando que no período de greve, “o movimento transcorreu de forma pacífica, ordeira e democrática, não ocasionando quaisquer danos a esta Casa de Leis e aos seus respectivos servidores”.