Depois da divulgação de uma conversa telefônica entre líderes da greve dos policiais militares onde falam sobre organizarem o fechamento de uma rodovia federal e atos de vandalismo, manifestantes começam a desocupar a Assembleia Legislativa, na manhã desta quinta-feira (09), no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
De acordo com o secretario de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, as gravações obtidas pela inteligência da polícia baiana, com autorização da Justiça, enfraquecem a luta dos manifestantes para que sejam revogados os pedidos de prisão feitos contra os líderes do movimento grevista.
A estimativa é que cerca de 300 pessoas deixem o local. Antes de ir para casa, os PMS passam por uma revista e, caso algum deles tiver mandados de prisão expedido pela justiça, será preso. A informação da desocupação da sede do Poder Legislativo foi dada durante a madrugada, pelo advogado dos policiais, Rogério Andrade. Apesar da desocupação, os policiais afirmam que a greve não acabou.
Três pessoas já estão presas. A Polícia Federal prendeu, na noite de quarta-feira (8), a soldado Jeane Batista de Souza, do Batalhão de Guardas da Polícia Militar. A partir de escutas telefônicas foi descoberto que Jeane participava de uma articulação para a invasão do batalhão, localizado no Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador. O Batalhão de Guardas é responsável pela proteção de todo o sistema prisional.
Na madrugada de domingo passado (5), foi preso o soldado Alvin dos Santos Silva, lotado na Companhia de Policiamento de Proteção Ambiental (COPPA) e, terça-feira (7), o sargento Elias Alves de Santana, dirigente da Aspol.
Fonte: Itapoan on line