Seringas e remédios não foram os únicos itens adquiridos com dinheiro público pela Unidade de Emergência Gercino Coelho (Pirajá), mantida pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesab).
Sandálias do tipo havainas, gomas de mascar e até desodorante foram comprados com o orçamento da unidade, que atende cerca de cinco mil pessoas por mês. Enquanto isso, usuários do posto reclamam da falta de materiais básicos para atendimento.“Sempre falta esparadrapo para curativo e álcool na dentista”, conta a comerciária Lenilza Pereira Santos, que há 19 anos reside no bairro. As irregularidades, que aconteceram em 2008, estão sendo apuradas pelo Ministério Púb
lico Estadual (MP) desde outubro de 2009. As testemunhas já estão sendo ouvidas no Processo nº 49/09.
Ainda não se sabe o montante gasto indevidamente, mas segundo dados da inspeção realizada por técnicos da Sesab, que vistoriaram as contas da unidade entre julho e outubro de 2008, à qual o Correio teve acesso com exclusividade, os gestores chegaram a comprar até objetos de decoração, como almofadas nas cores preta e vinho no valor de R$34,05. Leia mais no Correio.
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