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De olho na privatização: gestão Temer precariza a iluminação pública e reedita apagão no Brasil

Via Portal CTB. Gravura: comunicação visual destinada à propaganda contra a privatização da Eletrobras.

Em uma reedição da Era FHC, no final da tarde desta quarta-feita (21), apagão deixou 70 milhões de pessoas no escuro e atingiu 14 estados (regiões norte, nordeste e centro-oeste). O falha acontece em meio à ofensiva brutal da gestão ilegítima de Michel Temer em privatizar a Eletrobras.

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De acordo com os trabalhadores do Sistema Eletrobras, a falha começou após a autorização de testes em horário comercial.

O apagão ocorre justamente num momento em que se discute a privatização do Sistema Eletrobras pelo governo ilegítimo de Michel Temer (MDB-SP), que coloca em prática no país uma projeto de desmonte total do Estado e entrega geral do nosso patrimônio.

“É como ver um filme. Se na década de 1990 a gestão FHC sucateou a Petrobras para privatizá-la, hoje, isso ocorre com  a Eletrobras”, denuncia dirigente da CTB no DF, Vítor Frota. Ele ainda lembra que o governo cortou os investimentos para o sistema elétrico, precarizando o serviço e encarecendo o acesso e uso da energia por parte da população. “Temer quer privatizar a Eletrobras, mas quem pagará a conta será o povo”, alertou

Apuração e responsabilização pelo apagão

Nota do Coletivo Nacional de Urbanitários, divulgada nesta quinta-feira (22), cobrou que o Congresso Nacional crie uma comissão que apure as circunstâncias do apagão e que resulte em responsabilização. De acordo com a nota, a State Grid não deverá ser punida pelo apagão ao contrário do que acontece com as empresas nacionais a quem são impostas “pesadas multas” pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Os Urbanitários afirmam que a privatização da Eletrobras é a pior escolha para o país porque submete aos interesses do setor privado a vida da população, a economia e a indústria de um país. “A energia elétrica não pode ser vista somente como mercadoria, e a Eletrobras não deve servir como um mero ativo a ser vendido, para fechar o rombo fiscal criado pelo próprio governo, e que agora começa a mostrar o quanto nos está deixando vulneráveis”, diz trecho final da nota.

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