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SINSERV volta à Prefeitura para cobrar cumprimento integral do Plano de Cargos

Na tarde de ontem (18/07) a diretoria do SINSERV esteve atendendo a agenda da Campanha Salarial 2017 junto ao governo municipal, protocolada através do ofício 202/17. Entre vários pontos de pauta, nesse ofício, o sindicato solicitou a retomada das negociações destinadas ao cumprimento integral do Plano de Cargos (PCCR).

Os trabalhos com o SINSERV perpassou a Comissão Permanente de Negociação (CPN), representada por Verivaldo Santana e Márcio Raffaelli, que começou falando sobre a implantação inicial do PCCR no Município, mês passado. O impacto da nova legislação começou a ser notado pelos servidores, sobretudo, com relação ao anuênio que substituiu o quinquênio. Nesse caso, o funcionalismo municipal da nossa base não precisa esperar cinco anos de serviços para receber o abono pecuniário, visto que esse valor vai ser pago (1%) anualmente com base no mês de nomeação para o cargo público.

O SINSERV voltou a cobrar do Executivo a garantia de cumprimento integral do PCCR, até porque nossa luta não acaba apenas com a implementação da fase inicial da legislação. A atualização da tabela em 6,47% (índice do salário mínimo) e a retroação (com data-base de março) também são pautas de discussão da nossa Campanha Salarial 2017.

Segundo a CPN, a Prefeitura Municipal de Jequié já está fazendo um trabalho de levantamento juntamente com o Setor de Recursos Humanos e a Secretaria de Finanças para verificar o impacto financeiro no cumprimento definitivo do PCCR. Nesse sentido, manifestou que a gestão está com disposição para atualizar a tabela de vencimento, contudo a retroação poderá ser objeto de discussão.

A reunião terminou concluindo que, devido à intensidade de trabalhos com o levantamento financeiro da folha, não vai ser possível pagar os novos valores da tabela de vencimento neste mês de julho. Foi agendada uma nova data com o SINSERV, 07 de agosto, para retomada dessas discussões com o Executivo com vista ao pagamento definitivo da tabela e possibilidades de retroação.

Antonio Argolo/SINSERV

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